sábado, 27 de dezembro de 2008

Natal(idade) Feliz

Há uns tempos, durante a época de exames do segundo semestre do ano passado, formulei uma teoria baseada em dados fidedignos, obtidos através de um instrumento bastante válido e fiável.

Em vez de estar a estudar, pus-me a reparar nas datas de aniversários que tinha gravadas no calendário do meu telemóvel.

Assim constituí a minha investigação (muito pouco) experimental:
- Tomei como amostra total as 74 datas de aniversário agendadas no telemóvel(N=74);
- Depois verifiquei qual era o mês com mais aniversariantes: Setembro(12);
- De seguida, a partir de uma fórmula que sabiamente a Mãe Natureza criou, verifiquei que o 9º mês (contando para trás,a partir de Setembro) era Dezembro;
- Posto isto, pus-me a especular, sobre as possíveis razões de tal fenómeno:

* O frio desta época obriga as pessoas a passarem mais tempo em casa, e para compensar as faltas de exercício físico ao ar livre, passam a fazê-lo enfiadas na cama;
* As cartas das criancinhas, dirigidas ao Pai Natal, com pedidos de manos ou manas, obrigam os pais a trabalhar mais afincadamente nesta altura, para concretização dos desejos dos seus filhotes;
* O Bolo Rei, ao contrário do que se pensava, não deixou de trazer brinde, as senhoras é que o passaram a engolir sem dar conta;
* O ambiente religioso desta quadra cria nas pessoas um desejo irresistível de heresia, que os faz entregarem-se ao pecado da carne;
* À meia-noite do dia 25 de Dezembro, enquanto uns assistem à missa do Galo, outros galam-se missionariamente;
* As grandes festas de passagem de ano, e o champanhe a mais bebido nessa ocasião festiva, não apresentam dor de cabeça nem ressaca no dia seguinte, mas só 9 meses depois.

Depois de tantas hipóteses formuladas, conclui singelamente que as festividades natalícias, proporcionavam tendências para a natalidade (talvez venha daí o nome: Natal...nascimento de Jesus...).

Mais engraçado ainda, é constatar que eu mesma constituo uma dessas tendências para a natalidade, pois faz hoje 22 anos que os meus pais se casaram, e curiosamente, nasci 9 meses e dois dias depois da celebração do matrimónio...

No meu caso falta saber qual das hipóteses se adequa...se sou um brinde de Bolo Rei...ou uma dor de cabeça de ressaca...

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Feliz Natal...era sem enxoval!

Todos os anos a mesma coisa...

Bacalhau, batata e couve cozinha, afogados em azeite, e o Telejornal (qualquer que seja o canal) a transmitir os resumos de imagens de todo o ano, os pratos natalícios das várias regiões do país, ou as estatísticas dos acidentes, mortos e feridos nas estradas portuguesas durante a "Operação Natal".

A mesa a abarrotar de doces, salgados e frituras boas para o colesterol, a celulite, e a banha.

Junta-se a família como é de bom tom, e quando o "piqueno" já está difícil de aturar, a pedir pelo Pai Natal, alguém decide ir à casa de banho (todos os anos há sempre alguém que fica com um desarranjo intestinal na hora de chegada do Pai Natal...durante muitos anos fui eu a "cagar" no assunto...mas este ano deram-me descanso).

Chega um Pai Natal engraçadote, sempre com o mesmo diálogo todos os anos, mas toda a gente faz questão de continuar a mandar umas gargalhadas. Puxam-se os sacos, tiram-se as prendas, dizem-se os nomes, entregam-se aos destinatários:
"Olha um pijama!"
"Olha umas cuecas!"
"Olha 10 euros!"
"Olha uns brincos!"
"Olha mais 10 euros!"
"Olha um cachecol!"
"Olha um mp4!" (alguma coisa tem de valer a pena...)

E a coisa começa a piorar quando se continuam a abrir as prendas seguintes...
"Olha uns napronzinhos...deixa adivinhar...foi a avózinha!"
"Olha uma toalhinha de mesa...oh...foi a tia."
"Olha outro napronzinho...foi a outra tia..."
"Olha uma balança da Tupperwear...oh mãe...foste tu?!"

Eu sei que é dado com amor e carinho, gosto muito do gesto e tal...mas...querem-me casar à força ou quê?!

Compreendo a tradição do enxoval, entendo que venha a ser muito útil, acho até que um dia lhe acharei muita piada...mas quem disse que as rapariguinhas a partir dos 12 anos precisam disso?

Vão ter assim tantos móveis onde pôr todo o tipo de napronzinho e rendinha que lhes ofereçam?
De referir também que até se casarem (se é que se casam mesmo...não sei porque ainda insistem de que esse deve ser o destino de toda a moça...) já as coisas que estão arrumadas na arca passaram de moda, foram comidas pela traça, ou deixaram de funcionar!

Chega de enxoval...please!!!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Questão Divina

Porque é que há freiras que têm filhos?

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Porque é pecado usar contraceptivos e abortar...

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

A língua portuguesa (tão traiçoeira!)

Estar atenta nas aulas é uma das minhas virtudes (cof...cof...cof...), especialmente quando surgem intervenções tão (pouco) pertinentes vindas directamente das mais ilustres figuras da faculdade.

Já o ano passado, vinha a única Machado capaz de cortar a raíz ao nosso pensamento, para aquelas aulas gigantes de quatro horas, nas quais, durante 3:59 minutos, se ouvia falar de toda uma variedade de assuntos: era desde o dia-a-dia das filhinhas "Mariazinha" e "Teresinha", às peculiares experiências com o senhor seu marido.

Acredito que se abordassem outros tantos assuntos interessantes naquelas aulas, infelizmente, ou não estava presente para os escutar, ou adormecia durante o resto do tempo.

Adormecia...mas acordava mal saía disparada alguma frase tão sugestiva como a do "arroto libertador após uma mamada", ou ainda a não menos famosa revelação sobre "os tintins encadernados do marido".

Mas mesmo agora, num 2º ciclo de estudos, num mestrado integrado, onde a seriedade devia ser pré-requisito, e a maturidade vir ao de cima, surgem nas aulas expressões capazes de activar mentes mais atentas (e perversas), tais como "...tira e põe, tira e põe, tira e põe...para quê?".

Para alunas realmente atentas e interessadas na matéria, claro que a única resposta possível seria: "Para fazer bebés!".

Ideia que é, logo de seguida, confirmada e reforçada quando a Lady das Metáforas continua com a sua explicação dizendo que: "...e pode-se pôr uma, e duas, e três simultaneamente...".

Depois admiram-se que certas e determinadas pessoas se manifestem com risos sonoros e compulsivos, e se tenham de desculpar com um "Desculpe, é extra-aula...".

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

É como a gelatina!

As "Gelly-já" são rápidas e bem boas!

...mas as "Royal" são de melhor qualidade e mais consistentes!


(P'ra quem não percebeu a metáfora...Paciência! É porque é mais consumidor de Pudin Flan...)