segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Maioridade à moda antiga

Faz vinte e um anos que algo de extraordinário aconteceu no mundo!



Ainda estou é para saber o quê...

sábado, 27 de setembro de 2008

Y se pasó un año...


Foi há precisamente um ano que peguei em malas e bagagens e rumei a caminho de Santiago de Compostela.
Não fui a pé, mas a emoção que me acompanhava poderia assemelhar-se à de um peregrino, não de caminhos religiosos, mas da vida.

Hoje, depois de ter regressado já há uns bons meses, as saudades são muitas, muito da cidade, mas especialmente das pessoas, e dos momentos por lá vividos com elas.
Às vezes ainda me vem à mente imagens das ruas, dos prédios, dos monumentos, dos amigos. De acontecimentos muito particulares que tornaram cada local ainda mais especial, e que preencheram cada episódio.

Foram os Botellons, com as milhentas pessoas que traziam toda uma panóplia de bebidas alcoólicas (compradas a bom preço no Carrefour), com as quais se podiam fazer boas mesclas.

Foram as copas, as cañas, os kalimoshos, os licores de orujo.

Foram os croissants de chocolate, mistos, simples, às tantas da madrugada, quando regressavamos, de uma qualquer ronda nocturna, à nossa casita minúscula, que não fazia pandan com a fachada monumental do prédio.

Foram as tapas, o chocolate com churros, os caprichos de Santiago, os magustos (depois admira-se que regressa gorda...).

Foi a siesta que desregulava o horário trazido da santa terrinha.

Foi a Catedral e a missa do peregrino que me converteu em religiosa devota (pelos menos durante os minutos em que comunguei).

Foi a Praza do Obradoiro e o canto de parabéns pela Tuna de Derecho, as preguiças ao sol e o eclipse lunar.


Foi o Bonaval e a sua relva verdemente fresca que acolhia lindos pôr-de-sóis.

Foram as crianças espanholas, saídas de autênticas revistas de moda infantil ou de montras das lojas de roupa de criança, com sapatinhos de verniz, meias até aos joelhos com pompons, calções ou saia (dependendo do sexo da criaturazinha) de xadrez, camisa branca, casaco de malha, e lacinho de cetim no cabelo.

Foram as espanholas, que perpectuam o asseio e impecabilidade ensinado na infância, andando sempre bem arranjadinhas de dia, com as últimas modas da Berska, Stradivarius, Mango, etc, e atingindo à noite o topo do arranjo: é só ver saltos altos, mini-saias, e uma boa maquilhagem, nada é descurado nem esquecido.

Foram os espanhóis, que me fizeram passar a olhar para todo o espanhol e colocar a hipótese se ele não será gay, e que nos faz pensar onde está o macho latino espanhol, estilo António Banderas?!

Foi o galego, língua similar ao português do interior, fechado, e com um acento especial no "s", fazendo lembrar os parolos da aldeia, mas que constitui um grande orgulho para os membros desse "país".

Foi a vizinha que se via da janela do quarto na sua rotina diária, envergando o seu fato de treino azul, sentada na sua cadeirinha, junto à mesinha com o candeeiro e as suas palavras-cruzadas.

Foi a vizinha que se ouvia alto e bom som em gritos, berros e gemidos nocturnos (às vezes também matutinos ou até vespertinos), que acordavam a vizinhança, que acabava, por sua vez, por berrar ainda mais alto "Cállate perra!".

Foi a colega de casa, que quando decidia vestir o papel de fada do lar e tentava cozinhar, conseguia simultaneamente fazer simulação de incêndio; ou que, distraída como só ela, fechava a porta do quarto, com as chaves por dentro, e se lembrava de utilizar facas alheias para abrir a dita cuja porta, não obtendo (logicamente) êxito com essa tentativa.

Foram os amigos músicos que embalavam os serões em reggaes brasileiramente animados, acompanhados por narguil de mentol.

Foram as amigas cariñosas companheiras de passeios, viagens e noitadas.

Foram as despedidas dolorosas, as trocas de lembranças, e as promessas de visitas.

Foram...e sempre serão, dos melhores momentos jamais vividos.

Santiago...hasta loguiño!

terça-feira, 23 de setembro de 2008

"Deprimissão"

Depois de tanta euforia...

Hoje deu-se-me uma "pontada de deprimissão"...

É estranho olhar para a sala de aula e não vos ver...fazem(-me) falta por lá...

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Revivências

Poxa!

Então não é que já me tinha esquecido que ser caloira cansava à brava?!

Nunca mais me infiltro!

Rentrée

Acabou-se a papa doce...chegou ao fim o último dia de férias.

Embora elas tenham chegado tarde, foram ao menos bem aproveitadas: foi desde bailes silvestrenses a passeios invictos, de campismos chuvosos a praias nocturnas, de almoços mcdonaldicamente calóricos a noites agrestes; tudo isto sempre acompanhado de umas boas pitadas de amizade e boa disposição q.b. .

Acabou-se...mas nem por isso é mau sinal! Que a vida académica nos aguarda ansiosa (duvido que mais ansiosa que eu) pelo regresso!
Avizinham-se praxes, saídas, festas, jantares, noites (e dias também claro está)!
O reencontro com as colegas de sempre e as amigas de coração! E será já amanhã que tudo isso começará!

Resta-me dizer: Bem-vindo ano 2008/2009, bem-vinda vida académica!

domingo, 21 de setembro de 2008

Férias?! Não obrigado, prefiro um estagiozinho fresquinho

Hoje reparei que nunca aqui tinha falado da minha grande ocupação deste verão.
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Ora quando o tempo aquece, os exames terminam e sol radia, há quem tenha o bom senso de tirar umas férias (quer seja ali ao lado, nas ventanias figueirenses, quer seja em destinos mais "internacionais" para o bolso português, tais como o Algarve), mas há também os idiotas que se lembram de se meter em...
...Estágios de Verão!
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Pois bem...há gostos para tudo (e agora vem a parte (que já toda a gente percebeu) de anunciar que me incluo no segundo grupo).
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O meu rico estágio (que de rico pouco teve, porque não recebi nada por ele) teve lugar no Hospital Pediátrico de Coimbra.
Era vê-la todos os dias a acordar cedo para ir para o Pavilhão de Alergologia (um edificiozinho rosa sujo, escondido lá atrás, e que nunca ninguém sabe onde é) ou para o Departamento de Pedopsiquiatria, assistir a consultas de criancinhas (isto quando elas se dignavam a aparecer).
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Apesar de o mês de Agosto ser padrasto para quem se mete neste tipo de estágios, pois a quantidade de faltas às consultas aumenta devido às férias, e embora tenha abdicado de uns quantos banhos de sol nas praias algarvias, este estágio valeu bem a pena ao me permitir um contacto mais próximo do mundo de trabalho que me espera (Inshalá!).
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Durante esse mês pude assistir a consultas de terapia familiar (permanecendo escondida atrás do espelho, tipo C.S.I.), passagens da WISC e outros testes que tais, consultas de genética com adultos, e ainda tive o imenso gosto de participar no Campo de férias D.T.T. (Diabéticos Todo-o-Terreno).
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Foi neste campo de férias, com miúdos diabéticos dos 10 aos 15 anos, que fui confrontada com a novidade, e estranheza, da denominação de "Dôtora".
Ao fazer parte da equipa técnica do campo de férias senti, pela primeira vez, a pressão do cargo profissional enquanto regulador de interrelações sociais. Apesar da vontade de dizer aos putos "Quê?Dôtora?Trata-me por tu!", percebi a necessidade de estabelecer uma certa distância, enquanto manutenção de autoridade e respeito.
Mas para além da parte "séria" ainda se teve direito a fazer praia, ir à piscina, fazer arborismo, canoagem, rally pedestre e caminhada pela serra! E ainda aprendi uma boa quantidade de coisas sobre diabetes, equivalentes, hidratos de carbono, etc (úteis para a dieta!).
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Por isso, apesar de fazer parte do grupo dos idiotas, sinto-me uma idiota satisfeita com a minha opção!(mas...fiquemo-nos por esta idiotice...que não são precisas mais!)

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Finalmente!

É verdade sim senhor!
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Finalmente sairam as colocações nas áreas de especialização, no 2º ciclo do Mestrado Integrado em Psicologia, e o meu nome estava lá na lista dos colocados em ICCPPS (e agora perguntam: "Mas que porra é essa?", e eu respondo com toda a satisfação: "Intervenções Cognitivo-Comportamentais nas Perturbações Psicológicas e Saúde!").
É um nome grande que se farta, mas foi a minha primeira opção e estou realmente contente.
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Pode-se dizer que hoje foi um dia bom (com direito a venda de postais e finos no Couraça ao som da tuna de Medicina)! :)

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Mas porquê?!

Diz que não mandamos nos pensamentos, e diz também que não adianta forçar quando não acontece o "click"...

Então agora digam-me...

...porque raio não me sai da cabeça?...