segunda-feira, 25 de maio de 2009

Sofia...já passaste das marcas!

Há tempos tive uma ideia genial!
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E se...
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...a Visão tivesse uma versão em braille para cegos?...
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(Ok...se calhar não foi assim tão genial...)

terça-feira, 12 de maio de 2009

Queima(da)2009

Depois de dois anos a investir, de brindes vendidos, postais regateados a turistas, convívios fracassados, quotas mensais a sairem-nos do bolso, patrocínios arrecadados, flores enroladas, atadas, e armadas, eis que o objectivo mentalmente projectado se materializa.

Um quarteirão de pessoas mete mãos à obra para, lutando contra chuvas e plásticos indesejados, transformar um camião cor-de-rosa num "pseudo-louco alaranjado".

Tamanho feito não se procede, no entanto, sem pressões, arrufos, frases repetidas ("Precisamos de mais papel!", "Precisamos de mais flores!") , correrias de última hora, biscates de véspera, e primeiras noites de parque mal aproveitadas de cansaço e preocupação.

Mas rapidamente se chega ao grande dia! Um dos melhores e mais emocionantes de toda a vida académica!

O primeiro momento de nó na garganta acontece quando após queimar o grelo, e libertar as fitas surge o pensamento "Ai opá...já sou fitada...está quase a acabar!".

No entanto, é quando toda a tripulação está a postos, e a viagem se inicia que a maior emoção se apodera de todas nós. Nesse momento, são esquecidas as chatices, e todo o trabalho que deu poder estar ali.

A determinada altura (ajudada possivelmente pela clarividência de umas quantas canecas de inox viradas de martini rosato, e vodka morango e redbull) faz-se luz: "Isto é O cortejo! Andei 3 queimas para isto!".
Porque só depois de fazermos o percurso D.Dinis-Portagem no carro percebemos que o verdadeiro cortejo acontece todo naqueles poucos metros quadrados. O mundo lá fora desaparece, e só ali interessa!

A viagem mais emocionante da nossa vida recheia-se ainda de destruições de carro por trogloditas desportivos, banhos de cerveja dignos de concursos "Miss Camisa Molhada", mãos e braços arranhados, nódoas negras de quedas e pisadelas, e abraços chorosos, partilhados com as amizades que estes anos nos proporcionaram.

Ao chegar ao fim, e ao assistir à destruição daquele que foi o nosso meio de transporte por umas poucas horas, mas que foi o nosso objectivo por uns tantos anos, a vontade inicial de continuar a festa com os que viajavam mais atrás, é substituída por um sentimento melancólico de nostalgia, sobre o fim daquele dia, e sobre a aproximação do fim desta época da nossa vida.

Venham dizer que são tradicionalismos retrógradas, praxes ridículas, perda de tempo, dinheiro mal gasto, sentimentalismos, lamechices.

Venham dizer o que quiserem, mas quem o disser com certeza nunca o terá vivido, nem terá a oportunidade única de o viver.

A Queima é sem dúvida em Coimbra! O resto são Fitas!

domingo, 3 de maio de 2009

7 maravilha(s) da Queima...

E pufff...

...foi-se...
...num abrir e fechar de olhos...